Por Rogério Novaes
Em pleno 2021 os desafios do ser humano em relação aos seus semelhantes ainda geram mais perguntas do que respostas. Avançamos em tecnologia, ciência e saúde, mas ainda somos aprendizes no trato com as subjetividades das pessoas.
Estamos vivendo na era da inteligência artificial, robótica e aéreo-espacial, mas não estamos sendo inteligentes a ponto perceber que a evolução precisa ser muito mais na essência, no íntimo de cada um de nós.
Com a crescente da internet das coisas, e a dependência de validação da nossa imagem pelos seguidores de nossas redes sociais, o individuo de nosso tempo não suporta pensar que não possui plateia e audiência em seu Instagram e facebook por exemplo. É quase uma heresia não comentar, curtir e postar sua vida, sua rotina e/ou acontecimentos cotidianos.
Existe uma imensa necessidade de relações humanas online no mundo em que vivemos, e isso também contaminou nosso cotidiano profissional. Aja vista o imenso uso da plataforma Linkedin que se consolidou como uma rede social com foco no mercado de trabalho e assuntos de mercado.
Organizações aprenderam a estimular pessoas, clientes e público em geral a acompanharem suas redes e postagens com intuito de criar uma relação de aproximação ao seu produto ou serviço, e com isso obter como recompensa uma certa autoridade e admiração do consumidor.
Saber atuar com assertividade na comunicação online, ajudar seu público a tomar decisões de compra, ou cativa-lo com conteúdo de valor, criam uma vantagem competitiva a organização e isso é para poucos no imenso universo digital.
Muitas empresas já viram suas marcas e produtos se dissolverem por tal falta de habilidade com as relações humanas nas redes sociais. A criação de uma personalidade de respeito, que possa criar engajamento e influência só pode ser obtida com muito estudo de mercado, planejamento estratégico, foco na inovação e respeito ao consumidor.
O primeiro passo para uma relação comercial de sucesso é a busca do aperfeiçoamento da personalidade da empresa. Sair da zona de conforto, e se colocar na frente dos desafios e desenvolver uma imagem agradável e acolhedora não é tarefa das mais fáceis. O ser humano não gosta de se sentir ameaçado, (quero dizer, o empresário ou empreendedor), e no primeiro encontro com alguma situação ameaçadora, quase sempre se quer fugir do problema, ou fingir que aquilo não é com a empresa dele, ou que não há obrigação de resolver aquilo, pois o foco é produzir e vender, e não bajular seu cliente ou público. Não se trata de bajulação, e sim de engajamento, criação de uma autoimagem forte, robusta e que apresenta conceitos de humanização e apelo social.
Percebe-se que para gerar resultados e ser uma empresa admirada, não basta pensar e querer, precisa se especializar e evoluir no quesito comportamental, social e cultural. A famosa questão do ser, ter e fazer é colocada a prova todos os dias. Há uma velha máxima que diz:
“Não queira ser famoso(a), queira ser importante para alguém”.
Relacionei dez itens para este tópico, que julgo relevante para a construção da personalidade agradável nas redes sociais.
São eles:
- Valorize as pessoas e suas subjetividades em suas campanhas publicitárias. Procure se atualizar quanto a questões étnicas, de diversidade cultural e de causas humanitárias. O mundo precisa de inclusão e respeito.
- Ter sempre uma comunicação perene e de forte engajamento com as principais temáticas que envolvem seu produto, serviço nas redes sociais é fundamental.
- Crie um posicionamento nas redes sociais baseados na empatia, energia positiva e compromisso com as pessoas, isso faz muita diferença.
- Deixe de ser analógico e cartesiano demais. Recrie sua marca, remodele seu portfólio atualizando a linguagem corporativa e se aproximando de novos públicos.
- Preste atenção aos detalhes: dê a devida atenção nas estratégias de impulsionamento de suas campanhas.
- Dê valor a causas e momentos especiais do nosso cotidiano e faça isso com sinceridade nas suas campanhas e postagens.
- Diga algo em suas publicações que agregue valor para vida das pessoas.
- Dê ouvidos as vozes da internet. Aprenda a criar o hábito de ler os comentários de seus clientes atentamente. Dali pode nascer uma melhoria contínua ou uma inovação.
- Pare de tentar ignorar o novo e as novas tendências. Inove já!
- Deixe de ser saudosista e comece a aceitar o novo, pois ele sempre vem!
Com essas premissas, sua empresa passará ter uma performance positiva em relações humanas nas redes socias, tornando-se mais eficiente e assertiva, atraindo mais engajamento e admiração, construindo uma personalidade mais agradável.
Dica:
Procure monitorar suas relações com o seu público pelas redes sociais e plataformas digitais. Comece a aplicar as dez regrinhas da personalidade agradável digital, e perceba a reação de seus seguidores. É dentro da sociedade que temos um mundo particular cheio de desafios, e nele devemos investir em estratégias, comunicação e atenção, pois a guerra lá fora é dura. Sempre vence quem tem mais para agregar e cativar.
Lembre-se que estamos na era da inteligência emocional. O que você está esperando para ter uma empresa agradável aos olhos dos internautas?
Sugestão para leitura:
“Inteligência Social: o poder das relações humanas”, de Daniel Goleman. Editora: Campus Elsevier.
Pense nisso!
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